Saiba quais são as diferenças entre selagem, progressiva e botox capilar

Quem não deseja acordar pela manhã, lavar o cabelo e, sem precisar de muito esforço, tê-lo com brilho, alinhamento e beleza, bem finalizado e pronto para mais um dia de estudo ou trabalho?

Esse é o sonho de muitas pessoas que buscam em tratamentos como a selagem, o botox capilar e a progressiva uma economia de tempo e de paciência na hora de lidar com as mechas.

Mas será que você sabe a diferença entre tais protocolos? Preparamos aqui um material completo para explicar quais são as principais indicações e contraindicações de cada caso.

Selagem, progressiva ou botox capilar?
Selagem, progressiva ou botox capilar? Imagem Pixabay

Selagem capilar:


Como o próprio nome sugere, a selagem capilar é um tratamento que assenta as cutículas dos cabelos, as selando. Tais estruturas funcionam como uma espécie de escama de peixe e, quando não organizadas no mesmo sentido, promovem o frizz e a falta de brilho das mechas, além do escape de nutrientes.

A selagem não é indicada, todavia, para pessoas que querem alisar os fios, já que pode até contribuir para que eles pareçam mais alinhados, porém não deixando as mechas retas como a “progressiva”. O procedimento não deve conter químicos que alteram a estrutura do cabelo de forma permanente.

Mas como funciona então esse alinhamento através da selagem? Isso se dá com a reposição de queratina e nutrientes via máscara reconstrutora com fórmula de tamanho molecular adequado para adentrar em camadas mais profundas dos fios.

Após deixar essa mistura agir por algum tempo (o tratamento completo gira em torno de 2 horas), há a selagem com a ajuda de um aparelho emissor de calor e, posteriormente, o uso de prancha térmica, mecha por mecha. Leia também: Porque meu cabelo não pega hidratação?

O protocolo é recomendado para pessoas sem sensibilidade no couro cabeludo e sendo feito com um intervalo mínimo de dois meses entre uma sessão e outra. Para quem tem cabelo fino, o tratamento pode ser uma boa pedida, já que dá o aspecto de mais força, corpo e vitalidade.

Botox capilar:


Já o botox atua preenchendo a estrutura dos fios com vitaminas e proteínas, repondo a chamada massa capilar, mistura química que dá “recheio” e evita quebra das mechas. Com os cabelos mais íntegros, brilho, maciez e resistência são notados. Ele é um tratamento que atua também contra o “espigado dos fios”, advindos de pontas duplas. Leia também: Cabelo com pontas espigadas, o que fazer?

Seus resultados podem durar até três meses e sua indicação é para cabelos danificados, quebradiços e que tenham passado por processos químicos e físicos, como coloração ou muita exposição solar.

Durante o processo é utilizado o secador para tirar parte da umidade dos fios, antes de aplicar o produto que agirá por 20 minutos. Em alguns salões, entretanto, essa técnica também é feita utilizando químicos que vão reestruturar permanentemente o cabelo, com alisantes ou semi-alisantes.

Nestes casos, também ocorre alteração na fibra e diminuição de volume. Se a sua intenção é apenas aumentar a saúde dos fios, converse com um profissional de confiança para fazer o botox apenas contendo nutrientes, principalmente entre as cacheadas que adoram volume e definição.

Progressiva no cabelo
Progressiva no cabelo. Imagem Pixabay

Progressiva:


O mais controverso tratamento capilar de alisamento é, sem sombra de dúvidas, a escova progressiva. Ela começou a fazer sucesso no Brasil há mais de dez anos e também era conhecida como escova japonesa.

A indicação deste protocolo é para o alisamento definitivo dos cabelos, os deixando retos e brilhantes, em um primeiro momento. Entretanto, com a quebra de estruturas de base dos fios, com o tempo, é observado um enfraquecimento da fibra, bem como sua falta de brilho e caimento natural.

Além do aspecto artificial, a escova progressiva esconde um perigo para a saúde. Sua fórmula costuma conter formol (apesar de proibido pela ANVISA) ou produtos que, quando aquecidos, liberam o formol (ácido glioxílico, cisteína ou carbocisteína, por exemplo).

Tais componentes químicos podem desencadear diversos problemas de saúde. Irritação, alergias, queimaduras, inchaços, coceiras, dermatites, alopécia e até mesmo alguns tipos de câncer estão relacionados ao uso dessa substância e seus precursores.

Existem, entretanto, alisadores com aprovação do órgão regulamentador nacional. Para saber quais são, verifique se ele está registrado no site oficial da ANVISA, consulte um dermatologista ou tricologista antes da aplicação e saiba que uma vez feito, seu efeito só sairá com o corte.

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